Open Banking Entenda as vantagens e desafios desse novo mundo financeiro
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Introdução ao Open Banking: conceito e origem

O Open Banking é um sistema financeiro inovador que permite a integração e compartilhamento de dados entre diferentes instituições bancárias e financeiras por meio de APIs (Application Programming Interfaces).

Esse modelo promove a colaboração entre instituições, oferecendo aos clientes maior transparência, controle e personalização nos serviços financeiros.

A origem do Open Banking remonta à década de 2010, quando surgiram as primeiras iniciativas para aumentar a concorrência e a inovação no setor financeiro.

O Reino Unido foi um dos pioneiros nesse movimento, com a implementação de regulamentações como o PSD2 (Diretiva de Serviços de Pagamento 2) na União Europeia, que buscou aumentar a proteção ao consumidor e promover a concorrência no setor.

O conceito de Open Banking é baseado na ideia de que os dados bancários pertencem aos clientes, e não às instituições financeiras.

Portanto, os consumidores têm o direito de compartilhar suas informações com terceiros autorizados, como fintechs e outros provedores de serviços financeiros, para que possam obter produtos e serviços mais adequados às suas necessidades.

Essa abertura do mercado financeiro possibilita que novos players, como as fintechs, possam competir de forma mais igualitária com as instituições tradicionais, criando um ambiente mais diversificado e inovador.

O resultado é um ecossistema financeiro mais competitivo, com maior oferta de produtos e serviços personalizados, gerando benefícios tanto para os consumidores quanto para as instituições envolvidas.

Benefícios do Open Banking para clientes e instituições financeiras

O Open Banking oferece uma série de benefícios para clientes e instituições financeiras, contribuindo para a transformação do setor e melhorando a experiência dos usuários. Alguns dos principais benefícios incluem:

  1. Maior transparência e controle para os clientes: O Open Banking permite que os clientes tenham maior controle sobre seus dados financeiros, decidindo com quem e como compartilhá-los. Isso possibilita maior transparência nas transações e facilita a comparação de produtos e serviços.
  2. Acesso a produtos e serviços personalizados: Com o compartilhamento de dados, os provedores de serviços financeiros podem oferecer soluções mais personalizadas e inovadoras, adaptadas às necessidades individuais dos clientes. Isso pode incluir taxas de juros mais competitivas, melhores condições de crédito e serviços financeiros personalizados.
  3. Maior competição e inovação: O Open Banking incentiva a competição entre instituições financeiras tradicionais e fintechs, o que leva à inovação e à criação de novos produtos e serviços. Essa competição pode resultar em melhores ofertas para os consumidores e em maior eficiência no setor financeiro.
  4. Inclusão financeira: O Open Banking pode facilitar o acesso a serviços financeiros para populações desbancarizadas ou sub-bancarizadas, promovendo a inclusão financeira. Com maior acesso a informações e serviços, pessoas que antes enfrentavam dificuldades para obter crédito ou abrir uma conta bancária podem se beneficiar das oportunidades oferecidas pelo Open Banking.
  5. Redução de custos e eficiência operacional: As instituições financeiras podem se beneficiar da adoção do Open Banking ao otimizar processos e reduzir custos. A integração de sistemas por meio de APIs permite que as instituições automatizem tarefas, melhorem a eficiência operacional e reduzam erros humanos.
  6. Expansão de parcerias e oportunidades de negócio: O Open Banking facilita a colaboração entre diferentes instituições financeiras e a criação de parcerias estratégicas. Isso pode levar a novas oportunidades de negócio e à expansão do alcance das instituições no mercado.

Em resumo, o Open Banking traz inúmeros benefícios para clientes e instituições financeiras, transformando o setor financeiro e promovendo um ambiente mais competitivo, inovador e inclusivo.

Segurança e privacidade de dados no Open Banking

A segurança e a privacidade dos dados são aspectos cruciais do Open Banking, uma vez que o compartilhamento de informações financeiras entre instituições requer a adoção de medidas rigorosas para garantir a proteção dos clientes.

Algumas das principais considerações em relação à segurança e privacidade no Open Banking incluem:

  1. Consentimento do cliente: O Open Banking opera sob o princípio de que os dados bancários pertencem aos clientes e não às instituições financeiras. Portanto, o compartilhamento de dados só ocorre com o consentimento explícito dos clientes, que podem escolher quais informações compartilhar e com quais provedores de serviços financeiros.
  2. Regulamentações e padrões de segurança: O Open Banking é regido por regulamentações específicas em diferentes países, como o PSD2 na União Europeia e o LGPD no Brasil, que estabelecem padrões de segurança e proteção de dados. Essas regulamentações garantem que as instituições financeiras adotem medidas apropriadas para proteger as informações dos clientes, como a criptografia de dados e a autenticação de múltiplos fatores.
  3. APIs seguras: As APIs (Application Programming Interfaces) são a base do Open Banking e permitem a troca de dados entre instituições financeiras. As APIs devem ser projetadas e implementadas seguindo padrões de segurança rigorosos, como o OAuth 2.0, para garantir que apenas terceiros autorizados possam acessar as informações dos clientes.
  4. Monitoramento e detecção de ameaças: As instituições financeiras envolvidas no Open Banking devem investir em sistemas de monitoramento e detecção de ameaças para identificar e prevenir atividades suspeitas ou maliciosas. Isso inclui o uso de inteligência artificial e aprendizado de máquina para analisar padrões de comportamento e detectar possíveis ataques cibernéticos.
  5. Educação do cliente: Os clientes devem ser informados sobre a importância da segurança e privacidade de dados no Open Banking e receber orientações sobre como proteger suas informações. Isso inclui a adoção de senhas fortes, a atualização regular de dispositivos e aplicativos e a verificação da autenticidade dos provedores de serviços financeiros.
  6. Auditorias e avaliações de segurança: As instituições financeiras devem realizar auditorias e avaliações de segurança periódicas para garantir que os sistemas e processos em vigor continuem a proteger adequadamente os dados dos clientes. Isso pode incluir testes de penetração, revisões de código e avaliações de risco.

Em suma, a segurança e a privacidade de dados são componentes fundamentais do Open Banking.

A adoção de medidas rigorosas de proteção e o cumprimento das regulamentações garantem a confiança dos clientes e a integridade do ecossistema financeiro.

Principais regulamentações e padrões globais de Open Banking

O Open Banking está sujeito a diferentes regulamentações e padrões em todo o mundo, refletindo os esforços dos governos e órgãos reguladores para promover a inovação, a concorrência e a proteção ao consumidor no setor financeiro.

Algumas das principais regulamentações e padrões globais de Open Banking incluem:

  1. PSD2 (Diretiva de Serviços de Pagamento 2) – União Europeia: O PSD2 é uma diretiva da UE que visa criar um mercado único de pagamentos e aumentar a concorrência no setor financeiro. Esta diretiva exige que os bancos abram o acesso a suas infraestruturas e informações de clientes a terceiros autorizados, como provedores de serviços de pagamento (PSPs) e fintechs, através de APIs.
  2. Open Banking Standard – Reino Unido: O Open Banking Standard é um conjunto de especificações técnicas e funcionais desenvolvidas pelo Open Banking Implementation Entity (OBIE) no Reino Unido. Este padrão estabelece as diretrizes para o compartilhamento seguro de dados entre bancos e provedores de serviços financeiros, promovendo a interoperabilidade e a inovação no setor.
  3. Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) – Brasil: A LGPD é uma lei brasileira que regula a coleta, o uso, o armazenamento e o compartilhamento de dados pessoais, incluindo informações financeiras. Esta lei também estabelece as bases para o desenvolvimento do Open Banking no Brasil, garantindo a proteção dos dados dos clientes e promovendo a concorrência no setor financeiro.
  4. Consumer Data Right (CDR) – Austrália: O CDR é uma legislação australiana que permite aos consumidores acessar e compartilhar seus dados com terceiros autorizados, incluindo informações financeiras. O CDR é a base para o Open Banking na Austrália e tem como objetivo melhorar a concorrência e a inovação no setor financeiro.
  5. Lei de Modernização da Infraestrutura Financeira (FIMA) – Japão: A FIMA é uma legislação japonesa que estabelece o arcabouço legal para o Open Banking no país. Esta lei incentiva a colaboração entre bancos e fintechs e promove a inovação e a concorrência no setor financeiro japonês.

Além dessas regulamentações, muitos países também adotaram ou estão desenvolvendo seus próprios padrões e diretrizes de Open Banking, como o Canadá, a Índia, a África do Sul e a Nova Zelândia.

Essas iniciativas buscam criar ecossistemas financeiros mais abertos e competitivos, garantindo ao mesmo tempo a segurança e a privacidade dos dados dos clientes.

Inovação e novos modelos de negócio: fintechs e o Open Banking

O Open Banking tem sido um catalisador para a inovação e o surgimento de novos modelos de negócio no setor financeiro.

As fintechs, startups focadas em tecnologia financeira, desempenham um papel fundamental nesse processo, aproveitando a abertura dos dados bancários para criar soluções disruptivas e personalizadas para os consumidores.

Algumas das principais áreas de inovação e modelos de negócio relacionados às fintechs e ao Open Banking incluem:

  1. Plataformas de agregação financeira: As fintechs têm desenvolvido plataformas de agregação financeira que permitem aos clientes visualizar e gerenciar todas as suas contas bancárias e produtos financeiros em um único lugar. Isso proporciona uma visão holística das finanças pessoais e ajuda os usuários a tomar decisões financeiras mais informadas.
  2. Serviços de pagamento e transferência: O Open Banking permitiu o surgimento de novos serviços de pagamento e transferência que oferecem soluções mais rápidas, seguras e econômicas em comparação com os métodos tradicionais. As fintechs têm desenvolvido aplicativos e plataformas que facilitam transações domésticas e internacionais, usando APIs para se conectar diretamente aos sistemas bancários.
  3. Soluções de crédito e empréstimo: As fintechs têm aproveitado o Open Banking para criar soluções de crédito e empréstimo mais personalizadas e acessíveis. Com acesso aos dados financeiros dos clientes, essas empresas podem realizar análises de risco mais precisas e oferecer produtos de crédito adaptados às necessidades individuais dos consumidores.
  4. Gerenciamento de investimentos e poupança: O Open Banking também tem impulsionado a inovação no gerenciamento de investimentos e poupança. As fintechs têm desenvolvido aplicativos e plataformas que oferecem conselhos de investimento personalizados, robo-advisors e soluções automáticas de poupança com base nas informações financeiras dos clientes.
  5. Serviços bancários para empresas e freelancers: As fintechs estão explorando o Open Banking para oferecer soluções bancárias específicas para empresas e freelancers. Esses serviços incluem gerenciamento de fluxo de caixa, emissão de faturas, pagamentos e cobranças, facilitando o controle financeiro para pequenas e médias empresas.
  6. Bancos digitais e neobancos: O Open Banking tem incentivado o surgimento de bancos digitais e neobancos, que são instituições financeiras totalmente digitais e sem agências físicas. Esses bancos oferecem uma ampla variedade de produtos e serviços financeiros, como contas correntes, cartões de crédito e empréstimos, com tarifas mais baixas e maior conveniência em comparação com os bancos tradicionais.

Em resumo, o Open Banking tem impulsionado a inovação e a criação de novos modelos de negócio no setor financeiro, com as fintechs desempenhando um papel fundamental na transformação do mercado.

O resultado é um ecossistema financeiro mais diversificado, competitivo e orientado ao cliente, proporcionando melhores opções e serviços para os consumidores.

A importância da interoperabilidade entre diferentes sistemas financeiros

Uma pessoa utilizando um caixa eletrônico
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A interoperabilidade é crucial para o sucesso do Open Banking e para o funcionamento eficiente do setor financeiro em geral.

Ela se refere à capacidade de diferentes sistemas financeiros de se comunicar, trocar informações e trabalhar em conjunto de maneira harmoniosa.

A interoperabilidade tem várias vantagens e desempenha um papel fundamental na promoção da inovação, concorrência e inclusão financeira. Algumas das principais razões pelas quais a interoperabilidade é importante incluem:

  1. Facilitação da inovação: A interoperabilidade permite que diferentes instituições financeiras, incluindo bancos tradicionais e fintechs, colaborem e compartilhem informações de maneira eficiente. Isso acelera o desenvolvimento de novos produtos e serviços, incentivando a inovação no setor financeiro.
  2. Promoção da concorrência: Quando diferentes sistemas financeiros são interoperáveis, os consumidores têm maior facilidade para comparar e acessar diferentes produtos e serviços financeiros. Isso promove a concorrência entre as instituições financeiras e pode resultar em melhores ofertas e condições para os clientes.
  3. Redução de custos e eficiência: A interoperabilidade entre sistemas financeiros pode reduzir os custos e melhorar a eficiência operacional para as instituições financeiras. A integração de sistemas por meio de APIs, por exemplo, permite a automação de processos, economizando tempo e recursos.
  4. Inclusão financeira: A interoperabilidade facilita o acesso a serviços financeiros para populações desbancarizadas ou sub-bancarizadas, contribuindo para a inclusão financeira. Com maior acesso a diferentes sistemas financeiros, pessoas que antes enfrentavam dificuldades para obter crédito ou abrir uma conta bancária podem se beneficiar das oportunidades oferecidas pelo Open Banking e outras iniciativas financeiras.
  5. Experiência do cliente aprimorada: A interoperabilidade facilita a integração de diferentes serviços financeiros, proporcionando uma experiência mais simplificada e personalizada para os clientes. Por exemplo, um aplicativo de gerenciamento financeiro pode se conectar a várias contas bancárias e de investimento, permitindo que os usuários gerenciem todas as suas finanças em um único lugar.
  6. Resiliência e segurança: A interoperabilidade também pode melhorar a resiliência e a segurança do setor financeiro, permitindo que as instituições compartilhem informações sobre ameaças e vulnerabilidades cibernéticas. Isso ajuda a identificar e prevenir possíveis ataques e a garantir a estabilidade do sistema financeiro como um todo.

Em suma, a interoperabilidade entre diferentes sistemas financeiros é fundamental para o sucesso do Open Banking e para a evolução do setor financeiro.

Ela permite a colaboração entre instituições, promove a inovação e a concorrência, e melhora a experiência dos clientes, contribuindo para um ecossistema financeiro mais inclusivo e eficiente.

Exemplos de sucesso e adoção do Open Banking pelo mundo

O Open Banking tem sido adotado em várias partes do mundo, com diferentes graus de sucesso e maturidade. Aqui estão alguns exemplos de sucesso e adoção do Open Banking em diferentes países:

  1. Reino Unido: O Reino Unido é frequentemente citado como um dos líderes em Open Banking. A implementação do Open Banking Standard e a regulação do setor pelo CMA (Competition and Markets Authority) e pelo OBIE (Open Banking Implementation Entity) resultaram em um ecossistema financeiro mais competitivo e inovador. Algumas fintechs bem-sucedidas no Reino Unido incluem Monzo, Starling Bank e Revolut, que oferecem serviços bancários digitais e soluções financeiras inovadoras.
  2. União Europeia: A implementação da Diretiva de Serviços de Pagamento 2 (PSD2) na UE permitiu o desenvolvimento do Open Banking em diversos países europeus. Empresas como N26, Klarna e TransferWise se destacam por oferecer soluções financeiras inovadoras, como bancos digitais, pagamentos online e serviços de transferência de dinheiro.
  3. Austrália: A Austrália lançou o seu Consumer Data Right (CDR), que inclui o Open Banking como parte da iniciativa. Isso permitiu que empresas como Up, 86 400 e Xinja oferecessem serviços bancários digitais e soluções financeiras inovadoras para os consumidores australianos.
  4. Brasil: O Brasil tem adotado o Open Banking de forma gradual, e o Banco Central do Brasil estabeleceu um cronograma para a implementação completa do sistema. Empresas como Nubank, Banco Inter e C6 Bank estão liderando a inovação no setor, oferecendo serviços bancários digitais e soluções financeiras avançadas para os consumidores brasileiros.
  5. Índia: A Índia lançou a iniciativa de Unified Payments Interface (UPI), um sistema de pagamento e transferência em tempo real, como parte de seu esforço para promover a inclusão financeira e o Open Banking. Empresas como Paytm, PhonePe e Google Pay têm tido sucesso em oferecer soluções de pagamento e transferência inovadoras para milhões de usuários na Índia.
  6. Estados Unidos: Embora os EUA não tenham uma regulamentação específica para o Open Banking, a indústria tem adotado a iniciativa de forma voluntária. Empresas como Plaid, Yodlee e Quicken oferecem soluções de agregação financeira, e bancos digitais como Chime e Varo Money estão ganhando popularidade, oferecendo serviços bancários e financeiros inovadores.

Esses exemplos demonstram o sucesso e a adoção do Open Banking em diferentes partes do mundo.

A implementação do Open Banking tem permitido a criação de novos modelos de negócios e a inovação no setor financeiro, beneficiando consumidores e empresas.

Desafios e barreiras para a implementação plena do Open Banking

A implementação plena do Open Banking enfrenta diversos desafios e barreiras, que variam entre questões técnicas, regulatórias e culturais.

Alguns dos principais obstáculos incluem:

  1. Legislação e regulação: Em muitos países, a legislação e a regulamentação ainda estão em desenvolvimento ou são insuficientes para orientar a implementação do Open Banking. A falta de um arcabouço legal claro pode levar a incertezas e dificultar a cooperação entre instituições financeiras, fintechs e órgãos reguladores.
  2. Padrões tecnológicos e interoperabilidade: A adoção de padrões tecnológicos comuns é essencial para garantir a interoperabilidade entre diferentes sistemas financeiros. No entanto, a falta de padrões universais e a diversidade de sistemas e protocolos existentes podem dificultar a comunicação e a colaboração entre instituições.
  3. Segurança e privacidade de dados: A proteção dos dados dos clientes é uma preocupação importante na implementação do Open Banking. As instituições financeiras devem garantir a segurança das informações compartilhadas e proteger a privacidade dos usuários, enfrentando desafios como ameaças cibernéticas e vazamento de dados.
  4. Adoção e conscientização do consumidor: Muitos consumidores ainda não estão familiarizados com o conceito de Open Banking e podem ser relutantes em compartilhar suas informações financeiras com terceiros. Aumentar a conscientização e a confiança do consumidor é crucial para garantir a adoção generalizada do Open Banking.
  5. Infraestrutura tecnológica: A implementação do Open Banking exige investimentos significativos em infraestrutura tecnológica, como a criação e manutenção de APIs (Application Programming Interfaces). Para algumas instituições financeiras, especialmente as menores, isso pode representar um desafio financeiro e operacional considerável.
  6. Cultura e resistência à mudança: A implementação do Open Banking pode enfrentar resistência por parte de instituições financeiras tradicionais, que podem ver a iniciativa como uma ameaça aos seus modelos de negócio estabelecidos. A superação dessa resistência cultural e a promoção de uma mentalidade mais colaborativa e aberta são fundamentais para o sucesso do Open Banking.
  7. Inclusão financeira: Embora o Open Banking tenha o potencial de aumentar a inclusão financeira, também há o risco de que ele possa agravar a exclusão digital e financeira entre aqueles que não têm acesso a tecnologias modernas ou conhecimentos técnicos.
  8. Cooperação internacional e harmonização: A cooperação entre diferentes jurisdições e a harmonização das regulamentações e padrões de Open Banking são importantes para garantir a eficácia e a escalabilidade do sistema. No entanto, diferenças entre os países e a falta de coordenação global podem dificultar a implementação do Open Banking em escala global.

Superar esses desafios e barreiras é fundamental para a implementação plena e bem-sucedida do Open Banking.

Isso exigirá esforços conjuntos de instituições financeiras, fintechs, órgãos reguladores e governos para criar um ambiente propício ao desenvolvimento e à adoção dessa iniciativa revolucionária.

O futuro do Open Banking: tendências e possibilidades

O futuro do Open Banking é promissor, com diversas tendências e possibilidades emergindo à medida que a tecnologia avança e o setor financeiro se adapta às mudanças. Algumas das principais tendências e possibilidades para o futuro do Open Banking incluem:

  1. Expansão do escopo e serviços: O Open Banking deve evoluir além dos serviços bancários e abranger outros setores financeiros, como seguros, investimentos e aposentadoria. Isso pode levar a uma maior integração e consolidação de serviços financeiros, proporcionando aos consumidores uma experiência mais unificada e personalizada.
  2. Maior adoção global e harmonização: À medida que mais países implementam regulamentações e padrões de Open Banking, é provável que haja maior cooperação e harmonização entre as jurisdições. Isso pode resultar em uma maior integração dos sistemas financeiros globais e na expansão de serviços financeiros além das fronteiras nacionais.
  3. Inovação contínua e novos modelos de negócio: O Open Banking continuará a impulsionar a inovação no setor financeiro, com o surgimento de novos modelos de negócio e soluções disruptivas. Fintechs e bancos digitais devem desempenhar um papel cada vez mais importante na transformação do setor e na oferta de serviços financeiros inovadores.
  4. Inteligência artificial e automação: O avanço das tecnologias de inteligência artificial e automação pode levar a uma maior personalização e otimização dos serviços financeiros no contexto do Open Banking. Os consumidores podem se beneficiar de recomendações financeiras mais precisas e adaptadas às suas necessidades, enquanto as instituições financeiras podem melhorar a eficiência operacional e a análise de risco.
  5. Aumento da segurança e privacidade: À medida que o Open Banking evolui, é provável que haja um maior foco na segurança e na privacidade dos dados dos usuários. Novas tecnologias e abordagens, como a computação confidencial e a tokenização, podem ser adotadas para proteger as informações dos clientes e garantir a conformidade com as regulamentações de proteção de dados.
  6. Inclusão financeira e impacto social: O Open Banking tem o potencial de aumentar a inclusão financeira e melhorar o acesso a serviços financeiros para populações desbancarizadas e sub-bancarizadas. O desenvolvimento de soluções financeiras adaptadas a esses grupos pode ajudar a reduzir a desigualdade e promover o desenvolvimento econômico.
  7. Sustentabilidade e finanças verdes: O Open Banking pode desempenhar um papel importante na promoção da sustentabilidade e das finanças verdes. Por exemplo, o acesso a informações financeiras detalhadas pode permitir aos consumidores tomar decisões de investimento e poupança mais sustentáveis, enquanto as instituições financeiras podem usar os dados para desenvolver produtos e serviços financeiros “verdes”.

Em resumo, o futuro do Open Banking é caracterizado por inovação contínua, maior integração e cooperação global, e um foco crescente na inclusão financeira, segurança e sustentabilidade.

À medida que a tecnologia e o setor financeiro evoluem, o Open Banking tem o pot

Conclusão: o impacto do Open Banking no cenário financeiro atual

O Open Banking está transformando o cenário financeiro atual de maneira significativa, trazendo inovação, concorrência e uma maior centralização no cliente.

Ao permitir que os consumidores compartilhem suas informações financeiras com terceiros, o Open Banking cria oportunidades para novos produtos e serviços financeiros, muitas vezes mais personalizados e eficientes.

As principais vantagens do Open Banking incluem maior transparência, melhor controle dos dados pelos consumidores e a criação de um ambiente mais competitivo e inovador no setor financeiro.

Além disso, o Open Banking tem o potencial de aumentar a inclusão financeira, fornecendo acesso a serviços financeiros para populações desbancarizadas e sub-bancarizadas.

No entanto, também existem desafios a serem superados, como questões de segurança e privacidade de dados, resistência à mudança por parte de instituições financeiras tradicionais e a necessidade de uma maior harmonização e cooperação internacional.

A superação desses desafios será crucial para o sucesso contínuo do Open Banking e sua capacidade de causar um impacto duradouro no setor financeiro.

À medida que o Open Banking evolui, espera-se que as tendências futuras incluam a expansão do escopo dos serviços financeiros abrangidos, maior adoção global e harmonização, inovação contínua e novos modelos de negócio, e um foco crescente na segurança, sustentabilidade e inclusão financeira.

Em última análise, o Open Banking tem o potencial de mudar fundamentalmente a maneira como os consumidores e as instituições financeiras interagem e gerenciam suas finanças.

Com a adoção e implementação bem-sucedidas, o Open Banking pode ajudar a criar um ecossistema financeiro mais eficiente, inclusivo e centrado no cliente, beneficiando a economia global e melhorando a vida das pessoas.

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Sobre o Autor

Edson Silva
Edson Silva

Edson Silva é Especialista em Tecnologia e Tecnólogo em Marketing Digital. No seu tempo disponível se dedica a criação de conteúdo que educa, informa e gera valor para as pessoas.

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